quinta-feira, 27 de junho de 2013

Mato Grosso e a cegueira programada - Povo "Manoki"

Parece que não tem fim... 
... não consigo vislumbrar em algum lugar o início do fim desses sofrimentos...
... não consigo...


Aos irmãos "Manoki", oficialmente conhecido por Irantxe

Ao companheiro Sérgio Manoki que atua junto as lideranças, muita coragem, perseverança e presença de espírito.


Fonte: http://amazonianativa.org.br

Mato Grosso e a cegueira programada

SEMA libera licença para hidrelétrica Paiaguá, no rio Sangue (MT) apesar de incontáveis problemas no estudo de impacto ambiental e falta de consulta aos índios.
Por: Andreia Fanzeres/OPAN

Jovem Manoki clama pelo direito dos povos indígenas serem ouvidos pela SEMA no processo que liberou usina hidrelétrica Paiagua (MT).
Foto de Arquivo OPAN
“Quando você está com dor nos olhos, procura um médico oftalmologista ou vai se consultar com um proctologista?”. Pode parecer piada, mas foi mais ou menos isso que a Secretaria do Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso (SEMA) acabou de fazer, ao dar seu voto de minerva favorável ao referendo da licença prévia da UHE Paiaguá, projetada para gerar 28MW a um custo de alagamento de 2.200 hectares e perda de 19km do rio do Sangue, na bacia do rio Juruena (MT), após uma votação apertada e empatada[1] no Conselho Estadual de Meio Ambiente de Mato Grosso (Consema).
O referendo da usina era apenas o primeiro ponto de uma pauta com oito itens para a reunião ordinária do dia 19 de junho de 2013, mas tomou 90% do tempo da reunião devido à enxurrada de erros técnicos e desleixos dos estudos apresentados pelo empreendedor, apontados por parte dos conselheiros. Um deles (e só para retomar a piada feita na abertura deste artigo) se referia ao fato de que todos os estudos de mastofauna, ictiofauna, herpetofauna e avifauna de um EIA – modalidade mais complexa e completa de estudos ambientais para empreendimentos poluidores – foram feitas, em tempo recorde, por um único profissional sem especialização.
De acordo com manifestação formal do Ministério Público Estadual (MPE) na reunião, essas pesquisas foram realizadas abrangendo apenas uma ida a campo no mês de junho para analisar o meio biótico durante a estação da seca e outra no mês de outubro para as observações durante o período de chuvas. Mas, como se sabe, o auge da época chuvosa se dá nos meses de dezembro, janeiro, fevereiro e março nesta região do Cerrado mato-grossense. Acontece que o empreendedor tinha pressa. Em novembro o estudo estava pronto. Foram apenas nove meses para reunir bibliografia, fazer pesquisa de campo para estudar o ciclo hidrológico, entrevistar pessoas, sistematizar informações e fechar o Estudo de Impacto Ambiental para a SEMA. No entanto, durante as audiências públicas, informou que realizou o estudo no período de um ano completo.
Esta é, por assim dizer, apenas uma gota num rio inteiro de absurdos aceitos pela SEMA, apesar das horas de apontamentos problemáticos feitos pela sociedade civil. O MPE, em uma exposição brilhante e minuciosa com base na avaliação de seus peritos, demonstrou que o empreendedor se baseou majoritariamente em dados secundários e cometeu erros primários quanto à metodologia de pesquisa, identificação de espécies, entre outras questões. Mas o que chamou mais atenção foi a descoberta de cópias, ipsis literis (puro plágio) de trechos inteiros do EIA retirados de uma tese de doutoramento facilmente encontrada na internet sem sequer uma menção ao autor.
É suficiente? Pois o parecer elaborado pela Ecotrópica, fundamentado na análise de cinco volumes de documentos da UHE Paiaguá cedidos pela SEMA, alertou que as audiências públicas continham vícios insanáveis, pois preteriram a população de esclarecimentos básicos sobre o projeto da usina, de acordo com as atas. As atas, aliás, escritas em português sofrível, continham em quase sua totalidade trechos que revelavam que as perguntas da população não foram respondidas, não foram devidamente registradas ou foram respondidas de forma incompleta, ou ainda, incorreta. Quando perguntado se os peixes iam conseguir subir o rio para procriar, o empreendedor explicou, por exemplo, que “os peixes se adaptarão à nova realidade, mais (sic) somente foi identificado 5 (cinco) espécies migratórias, e que o local onde está sendo construída a usina não afetará muito esta rota migratória”. Além disso tudo, não constava no processo nenhum registro da presença da população nas audiências públicas. Nas atas, apenas SEMA, Consema e empreendedores assinam. Mas, eis que durante a última reunião do Consema, após a leitura desse parecer, o representante da FAMATO sustentou em mãos uma lista de presença das audiências – documento que simplesmente não havia sido incluído nos autos desde setembro de 2012, quando as audiências em Campo Novo do Parecis e Nova Maringá foram realizadas. A misteriosa lista de presença “apareceu” justamente durante a reunião do Consema que daria o referendo à licença e foi anexada ao processo um dia antes. Que sorte, não é?
Outro fato propositalmente omitido pela SEMA e descoberto graças ao pedido de vistas do licenciamento, se refere à manifestação realizada pela FUNAI à SEMA e ao empreendedor 15 dias antes das audiências públicas, determinando a realização de Estudo de Componente Indígena (ECI) com consulta prévia às comunidades afetadas – ação que, pelos procedimentos internos da FUNAI, deve ser iniciada através de uma primeira comunicação do empreendedor com os indígenas. Pois logo a FUNAI, tão recorrentemente criticada pelo próprio Consema em suas reuniões ordinárias por supostamente não responder aos pedidos de manifestação encaminhados pelo setor de licenciamento da SEMA, deu sim orientações para a consulta aos povos Manoki e Paresi, potencialmente afetados se instalado o empreendimento. Ficou claro que a participação indígena foi tida como um problema para um licenciamento que poderia correr de modo tão mais célere sem sua incômoda presença. Melhor mesmo mantê-los invisíveis! Mas invisível mesmo ficou a manifestação da FUNAI no parecer técnico da SEMA sobre o qual os conselheiros deviam se basear para votar pelo referendo da licença da UHE Paiaguá ainda em maio de 2013, caso a Ecotrópica não tivesse tido o interesse de estudar melhor o assunto e adiar a derradeira decisão por um mês.
Diante do Consema, a SEMA induziu os conselheiros a interpretar que a FUNAI não tinha dado importância ao empreendimento e não havia se manifestado. Mas, mesmo de posse de comunicação por escrito e contato por telefone, o órgão licenciador do estado de Mato Grosso não moveu uma palha para exigir do empreendedor o cumprimento do rito determinado pela FUNAI. Este, segundo o órgão indigenista federal, era requisito para a emissão do Termo de Referência para o Estudo de Componente Indígena (ECI) – diga-se, parte integrante do EIA, sem o qual o estudo não devia ter sido considerado completo. Apenas seis meses depois do ofício da FUNAI, a SEMA enviou uma comunicação formal ao empreendedor – que desde setembro de 2012 sabia, mas discordava da necessidade de ECI alegando que pelo fato de o empreendimento localizar-se a mais de 10 km da Terra Indígena Manoki (situa-se a 25km, segundo ele mesmo aferiu), não haverá qualquer impacto ao território indígena. E ponto final.
Nem mesmo a presença de diversos indígenas no plenário da OAB, no dia 19 de junho de 2013, onde foi realizada a última reunião do Consema, constrangeu os empreendedores, a SEMA ou os conselheiros que votaram pela liberação da licença da UHE Paiaguá. Faz todo o sentido. Esta atitude gélida foi coerente com todo o processo de licenciamento que se desenrolou até então, ignorando explicitamente a existência dos indígenas – e, mais grave ainda, os impactos cumulativos e efeitos sinérgicos dos empreendimentos em operação e inventariados para a bacia do rio Juruena.
Representados pelo cacique geral do povo Manoki, Manoel Kanunxi, os índios disseram que não são “contra o progresso, mas desejam que os estudos para as usinas sejam feitos com qualidade, respeitando as instituições e as leis vigentes no país”. É o mínimo. O cacique fez uma mui pertinente contribuição ao Consema relatando os impactos subestimados de uma usina hidrelétrica no rio Cravari, a PCH Bocaiuva, que está a 30km da terra indígena e que reduziu drasticamente a vazão do rio e a presença de peixes. Essa experiência eles já têm e certamente poderia ser de imensa valia à SEMA se levasse este tipo de relato em consideração das próximas vezes que licenciasse hidrelétricas na mesma bacia do rio Juruena. Mas a SEMA preferiu vendar os próprios olhos.
Parte dos conselheiros, notadamente todos os representantes de organizações ambientalistas, com exceção do Instituto Ação Verde[2], sentiu-se impossibilitada de deliberar sobre uma usina como se ela fosse um empreendimento pontual. Sobre isso, o ISA fez uma simples, porém muito eficaz analogia com as tão conhecidas propagandas de novos empreendimentos imobiliários nas cidades, que são desenhados nos panfletos cercados de lindos jardins, natureza reinante e abundante como se não existissem outras intervenções urbanas no entorno. Esta é rigorosamente a situação que o estado de Mato Grosso coloca ao Consema, ao licenciar cada uma das usinas como se fossem entre si independentes em meio a outros 80 empreendimentos em operação ou inventariados pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) só para a bacia do rio Juruena.
Quem ainda acha que construir hidrelétricas deste jeito é a solução de geração de energia "limpa" para o Brasil precisa comparecer às reuniões do Consema de Mato Grosso, espaço em que a sociedade civil tem pelo menos alguma chance de participar de um debate mais amplo.


[1] Votaram a favor da licença: FAMATO, CREA, FIEMT, Secretaria do Estado de Transporte e Pavimentação Urbana (SEPTU), Procuradoria Geral do Estado (PGE), Instituto Ação Verde, Associação Mato-grossense de Municípios (AMM), Fecomércio e SEMA. Votaram contra a liberação da licença prévia ISA, IPAM, Ecotrópica, Instituto Centro de Vida (ICV), Comissão Pastoral da Terra (CPT), Fetagri, Instituto Caracol, Instituto Floresta e Ministério Público Estadual (MPE). Como empatou, a SEMA se alinhou ao primeiro grupo.
[2] O Instituto Ação Verde é presidido pelo deputado estadual Carlos Avallone Junior, que reconheceu em maio de 2013 no próprio Consema ser proprietário de cinco usinas hidrelétricas no rio Juruena. Ele sustentou na ocasião que este fato não configura qualquer problema ético com sua atuação no Consema, onde representa uma organização ambientalista da sociedade civil. De acordo com o site do Instituto Ação Verde na internet, a ONG foi criada para se contrapor ao posicionamento de “ONGs internacionais” e tem entre suas entidades formadoras as instituições: Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt), Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Associação de Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja), Associação de Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras de Mato Grosso (Sindálcool), Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira (Cipem), Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso (Sincremat) e Associação Mato-grossense de Produtores de Algodão (Ampa). 
As problemáticas foram implantadas para o Povo que autodenomina "Manoki", oficialmente conhecido por Irantxe.


Hidrelétricas e a invisibilidade indígena


Fonte: http://www.amazonianativa.org.br/Materias/181/2/Hidreletricas-e-a-invisibilidade-indigena.html

Povos indígenas da bacia do rio Juruena são preteridos de consulta prévia à emissão de licença em mais uma usina no rio do Sangue.



Presença indígena no rio Sangue é ignorada no licenciamento de hidrelétricas na bacia do Juruena.Foto de Arquivo Associação Watoholi
Cuiabá, MT – Na próxima quarta-feira, dia 19 de junho, o Conselho Estadual do Meio Ambiente de Mato Grosso (Consema) vai decidir se referenda ou não a licença prévia emitida pela Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema) em maio de 2013 à usina hidrelétrica Paiaguá (28MW), prevista para ser construída no rio Sangue, na bacia do Juruena. De acordo com o Estudo de Impacto Ambiental elaborado pela empresa Novo Norte Energia a pedido do empreendedor Global Energia Elétrica, a usina vai alagar 2.2 mil hectares entre os municípios de Campo Novo do Parecis e Nova Maringá, provocando uma perda de 19km de extensão no rio Sangue e dizimando pelo menos cinco espécies de peixes migratórios.
Embora o projeto esteja localizado a 25km da Terra Indígena Manoki e a 29km da Terra Indígena Ponte de Pedra, a licença saiu sem a realização de Estudo de Componente Indígena, sem consulta aos povos direta ou indiretamente afetados e sem a menção da existência de populações indígenas nos estudos socioeconômicos realizados. Mais uma vez, os indígenas ficaram invisíveis.
O Sangue, como também os rios Papagaio, Verde, Buriti, Sacre, Arinos, entre outros, é formador do rio Tapajós, com águas cristalinas. Ele serpenteia territórios secularmente ocupados pelos povos indígenas do Cerrado mato-grossense, que têm em comum, na Ponte de Pedra, o local de seu mito de origem. Mas, como tantos mais nesta mesma bacia, já está totalmente loteado para a implantação de usinas hidrelétricas sequenciadas, condenando cachoeiras e corredeiras tão características da bacia do alto Juruena.
Segundo o Estudo de Inventário Hidrelétrico da Bacia do Juruena, elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) em 2010, até sua foz o Sangue já tem projetadas a UHE Kabiara (241,2 MW) junto à TI Erikpatsa, UHE Roncador (134MW) e UHE Parecis (74,5MW) vizinhas à TI Manoki, além da UHE Paiaguá (28MW), PCH Inxú, PCH Baruíto e PCH Garganta da Jararaca, essas duas em operação, conforme a Aneel. A UHE Paiagua está orçada em R$ 220 milhões de reais e, segundo informações do empreendedor divulgadas durante a etapa de audiências públicas, terá 70% de seu custo bancado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
“A UHE Paiguá vai nos afetar. As pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) que já construíram nos deram uma compensação em dinheiro, mas por outro lado acabaram com os peixes, poluíram nossas águas”, considera Manoel Kanunxi, cacique-geral do povo Manoki.
Atualmente, a cerca de 30km do território Manoki, encontra-se em funcionamento parcial a PCH Bocaiuva (30MW), construída em 2007 no rio Cravari. Segundo relatam os indígenas, as duas turbinas projetadas para operar ainda não conseguem trabalhar por vazão insuficiente do rio. E, apesar de neste caso ter sido realizado Estudo de Componente Indígena (ECI) e Projeto Básico Ambiental (PBA), o povo Manoki é unânime ao afirmar que os impactos estão sendo muito mais intensos do que aquilo que havia sido previsto e informado aos índios pelo empreendedor.
 “Na [PCH] Bocaiuva eu mesmo vi pacuzinho morto porque não tem oxigênio na água. Fizeram escada, mas peixe não sobe. Não existe mais peixe no rio Cravari”, disse José Paulo Araxi Irantxe, morador da aldeia Cravari. Segundo os indígenas, o sistema de transposição de peixes planejado para a usina simplesmente não funciona. “O lugar que deixaram para os peixes subirem está seco”, afirma Cleonice Nanci Irantxe.
“Esse negócio de fazer barragem é para acabar mesmo. Nós somos contra fazer essa barragem. Aqui temos dois saltos, um de 18 e outro de 20 metros de altura. Esses dois saltos são sagrados, nós não queremos mexer em nada. Eles têm que consultar o povo. O rio Cravari para lá era só peixe. Hoje você vai pescar e não pega nada. Nós sabemos o que é a natureza, nós queremos preservar. Já não temos mais peixe no Cravari, será que o povo Manoki também não vai ter mais peixe no Sangue?”, indaga o ancião Celso Xinunxi.
Além de o licenciamento ambiental estar sendo conduzido de forma pontual, sem considerar os impactos cumulativos e sinérgicos que este conjunto de usinas hidrelétricas poderá acarretar ao rio Sangue e consequentemente à bacia do Juruena, ele ignorou valores, paisagens culturais e referências patrimoniais atribuídos pelos povos indígenas à região.
Usos ignorados
Segundo Manoel Kanunxi, os indígenas realizam diversas modalidades de pescarias no rio do Sangue: submarina com máscara e ‘fisga’, feita apenas pelos homens, pesca de barco com linhada, além de pescarias para rituais de oferecimento, alimentação e recreação. “As pescarias geralmente acontecem no período da seca, quando organizamos nossas expedições. Elas envolvem muito mais que as pescarias, pois aproveitamos para buscar remédios e sementes que só existem nesta vegetação”, relata o cacique.
O povo Manoki tem uma relação íntima com a água. “Os nomes dos Manoki foram dados, em sua maioria, pelos peixes, que em tempos passados saíram da água e falaram para as mulheres grávidas como deveriam chamar seus filhos”, conta. Na língua manoki, as palavras que significam “peixe” e “homem” possuem os mesmos radicais: mja (homem) e mija (peixe).
Às margens do rio do Sangue existem pelo menos três locais sagrados para os Manoki: barreiro, taquaral e tucunzal. “No rio existe manãli, a mãe dos peixes, que será afetada porque a hidrelétrica diminui a quantidade de água. Se isso acontecer, manãli pode se vingar acabando com os peixes, prejudicando a saúde das pessoas, provocando enchentes ou secas extremas”, conta Kanunxi. Segundo ele, para os indígenas, tudo que se retira da natureza deve ser devolvido em forma de oferecimento aos espíritos. Dessa forma, a depredação ocasionada pela UHE, que não obedece a essa regra de troca, terá consequências sobre as pessoas.
Apesar de a FUNAI ter recomendado que o empreendedor realizasse uma reunião com a comunidade antes da elaboração do termo de referência para o estudo de componente indígena, os Manoki afirmam que nunca foram contactados nem pela Sema nem pelo empreendedor.
A reunião que vai decidir sobre o referendo da licença prévia da UHE Paiaguá vai acontecer no dia 19 de junho às 8h30 no auditório Plenarinho da OAB, no CPA, em Cuiabá.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Seminário Educação - SEMIEDU de 2013


Segue o evento do Seminário Educação - SEMIEDU de 2013.

Fonte: http://semiedu2013.blogspot.com.br/p/submissao-de-trabalhos.html


Submissão de trabalhos


Data para inscrição COM submissão de trabalhos até 01 de julho de 2013  até 10 de julho de 2013 (prorrogado!)






Regras para submissão:


  1. Os textos de todas as categorias (trabalhos, pôsteres e minicursos) devem ser enviados exclusivamente pelo site www.ie.ufmt.br/semiedu2013 através do cadastro pessoal do autor. Serão desconsideradas as submissões feitas por qualquer outra forma (e-mail, carta, etc); 
  2. Cada autor(a) poderá submeter no apenas um (1) trabalho como autor principal e no máximo três (3) trabalhos como coautor, em qualquer das categorias (trabalho, pôster ou minicurso) e Grupos de Trabalho;
  3. Cada trabalho poderá ter, no máximo, 5 (cinco) autores, sendo o autor principal mais 4 (quatro) co-autores;
  4. Autores e coautores deverão estar inscritos no evento;
  5. A taxa de pagamento da inscrição não será devolvida;
  6. Os arquivos de submissão de trabalhos (comunicação oral e pôster) não poderão conter identificação de nenhuma forma (veja abaixo as instruções para quebra de anonimato);
  7. Os pareceres dos membros do Comitê Científico do evento são conclusivos e, como tal, não estão sujeitos a recurso ou revisão;
  8. O envio do trabalho poderá ser feito até o dia 01 de julho de 2013  até 10 de julho de 2013 (prorrogado!).
    atenção:
    O resultado final dos trabalhos aprovados será publicado no site do evento na primeira quinzena de agosto de 2013.

    Formato do trabalho:
    Trabalho completo para Comunicação OralArtigos completos editados no word (.doc ou .docx) de 25.000 a 40.000 caracteres e o  máximo de 1.500 caracteres no resumo;
    PôsterTextos editados no word (.doc ou .docx) com 10.000 a 12.000 caracteres e o  máximo de 1.500 caracteres no resumo;
    Mini-cursos e oficinasTextos editados no word (.doc ou .docx)  com 1.500 a 3.000 caracteres;

    Importante:
    a formatação deverá seguir as normas da ABNT para citações e referências bibliográficas.

    Tabela de Formatos do trabalho

    Resumo máximo
    Íntegra mínimo
    Íntegra máximo
    Trabalho completo
    até 1.500 caracteres*
    25.000 caracteres
    40.000 caracteres
    Pôster
    até 1.500 caracteres
    10.000 caracteres
    12.000 caracteres
    Minicurso ou oficina
    textos proposta de 1.500 até 3.000 caracteres

    * caracteres com espaços


    Para o ano de 2013 os GTs que receberão propostas no semiedu são:
    GT 1 - Educação a Distância
    GT 2 - Educação de Diversidades culturais
    GT 3 - Educação Ambiental, Comunicação e Arte
    GT 4 - Educação em Ciências
    GT 5 - Educação Matemática
    GT 6 - Filosofia da Educação
    GT 7 - Políticas Educacionais da Educação Básica
    GT 8 - História da Educação
    GT 9 - Cultura, Linguagem do Corpo e Educação
    GT 10 - Formação de Professores
    GT 11 - Movimentos Sociais e Educação
    GT 12 - Ensino, Currículo e Organização Escolar
    GT 13 - Educação e Psicologia
    GT 14 - Educação Superior
    GT 15 - Relações Raciais e Educação
    GT 16 - Educação e Linguagem
    GT 17 - Educação Infantil
    GT 18 - Educação e Comunicação
    GT 19 - Trabalho e Educação

    Leia atentamente as normas para submissão de trabalhos.

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    NORMAS GERAIS PARA SUBMISSÃO DE TRABALHOS
    Perguntas frequentes:
    01. QUEM PODE SUBMETER UM TEXTO À AVALIAÇÃO PARA A 22ª SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO?
    Estudantes de graduação, pós-graduação, professores, pesquisadores, militantes dos Movimentos Sociais e demais interessados em compartilhas pesquisas e outras reflexões científicas. Todos os autores e co-autores deverão estar inscritos no seminário.

    02. COORDENADORES e VICE-COORDENADORES DE GRUPOS DE TRABALHO (GTs), MEMBROS DO COMITÊ CIENTÍFICO OU DA  DIRETORIA PODEM SUBMETER TEXTOS?
    Sim.  No entanto,  não é permitido  avaliar os trabalhos  próprios e ou dos orientandos submetidos.

    03. O TEXTO PRECISA SER INÉDITO?
    Sim. Os textos de todas as categorias (trabalho, pôster e minicurso) não podem ter sido apresentados em nenhum evento, tampouco publicados em qualquer veículo até a sua data de apresentação na 22ª  Seminário da Educação.  Os autores e co-autores, ao enviarem o texto/proposta, declaram ser inédito este trabalho, não tendo sido apresentado ou publicado em outro evento científico. A não  observância deste critério implicará na eliminação do mesmo em qualquer etapa do processo de avaliação.

    04. É POSSÍVEL SUBMETER MAIS DE UM TEXTO?
    Admite-se a submissão de um (1) texto como autor principal e até três (3) como co-autor na categoria trabalho completo. Sendo permitido também submeter propostas nas categorias poster, mini-curso e oficina. Antes de submetê-lo, independente de sua categoria, verifique se o mesmo  não possui alguma identificação que o exclua por quebra de anonimato.

    05. QUE SIGNIFICA QUEBRA DE ANONIMATO?
    Considera-se quebra de anonimato:
    a) Qualquer referência explícita da autoria no corpo do texto ou em rodapé;
    b) Marcas de revisão presentes no texto, oriundas de ferramentas de informática, como as marcas inteligentes, que permitam a identificação da autoria;
    c) Nome do usuário cadastrado no “Microsoft Word”;
    d) Citação, vinculada ao nome do autor, do orientador da dissertação ou tese do autor;
    e) Qualquer referência dos autores dos trabalhos em relação às respectivas  participação em grupos de pesquisa.
    Para evitar a identificação de seu trabalho ou pôster, após a finalização dos textos, abra cada um dos arquivos a ser encaminhado, exceto o arquivo cabeçalho, e faça o seguinte procedimento:
    1) Selecione a opção “Ferramentas”;
    2) Depois “Opções”;
    3) Em seguida, a opção “Segurança”
    4) Marque o item “remover informações pessoais das propriedades de arquivo ao salvar”;
    5) Clique em Usuário. Retire as Informações de usuário;
    6) Clique em Ok;
    7) Salve o arquivo.

    Para verificar se os dados de autoria foram retirados, proceda da seguinte maneira:
    1) Abra o arquivo;
    2) Clique em Arquivo – Propriedades;
    3) Clique em resumo e verifique se constam dados de autoria;
    4) Clique em estatísticas e verifique em “Gravado por” se aparece o nome do autor.

    Caso utilize uma versão mais recente do Word, proceda da seguinte maneira:
    1) Clique em Arquivo – Preparar – Inspecionar Documento;
    2) Clique em Inspecionar e Remova as informações de autoria.

    Para verificar se as informações foram retiradas, proceda da seguinte maneira:
    1) Clique em Revisão;
    2) Clique em Controlar Alterações;
    3) Clique em Alterar nome de usuário. Altere o nome do usuário e clique em Ok;
    4) Clique em Arquivo – Preparar – Propriedades e verifique se aparecem dados de
    autoria. Caso ainda apareçam, remova-os e clique em X.

    06. COMO O TRABALHO SERÁ IDENTIFICADO PARA PUBLICAÇÃO?
    O trabalho deve conter apenas o título no corpo do texto. NENHUMA informação de autoria deve ser inserida no texto do artigo ou do seu resumo.  Os dados informados no sistema de submissão serão utilizados na publicação do texto/proposta.

    07. QUAIS SÃO AS REGRAS DE FORMATAÇÃO DO TEXTO?
    Recomenda-se que a formatação dos arquivos siga as normas da ABNT.
    Os resumos devem ser acompanhados de palavras-chave.
    Os arquivos enviados deverão utilizar obrigatoriamente programas do Microsoft Office. Os textos na íntegra, os resumos e os cabeçalhos deverão estar com extensão em Word (doc ou docx) para facilitar a formatação final dos Anais.
    O material aceito para apresentação e/ou publicação será utilizado em sua versão original. Todos os textos devem respeitar o limite de caracteres estabelecido para a categoria à  qual se destina (trabalho, pôster ou minicurso/oficina), conforme tabela abaixo.

    Tabela de Formatos do trabalho

    Resumo máximo
    Íntegra mínimo
    Íntegra máximo
    Trabalho completo
    até 1.500 caracteres*
    25.000 caracteres
    40.000 caracteres
    Pôster
    até 1.500 caracteres
    10.000 caracteres
    12.000 caracteres
    Minicurso ou oficina
    textos proposta de 1.500 até 3.000 caracteres
    * caracteres com espaços



    08. COMO CONTAR OS CARACTERES DO TEXTO UTILIZANDO A FERRAMENTA DO WORD?
    1) No Word, clicar na opção “Ferramentas”  ou “Revisão” e, nela, na opção “Contar palavras”;
    2) Aparecerá uma caixa com as estatísticas. NÃO SE ESQUEÇA DE SELECIONAR O TEXTO
    A OPÇÃO “Incluir notas de rodapé e notas de fim”;
    3) Considere os espaços na contagem de caracteres.
    Caso esteja utilizando uma versão mais recente do Word, proceda da seguinte maneira:
    1) Clique em Revisão;
    2) Clique em Contar Palavras. NÃO SE ESQUEÇA DE SELECIONAR A OPÇÃO “Incluir notas de rodapé e notas de fim”;
    3) Considere os espaços na contagem de caracteres.

    09. QUAIS SÃO AS REGRAS ESPECÍFICAS PARA SUBMISSÃO DE UM TRABALHO COMPLETO PARA COMUNICAÇÃO ORAL?
    Serão aceitos como trabalhos os estudos com conclusão parciais ou finais, abordando temáticas novas ou já estabelecidas na área da Educação, que evidenciem elaboração teórica e rigor conceitual na análise. Não serão aceitos textos que se restrinjam a capítulos de teses ou dissertações, revisões bibliográficas ou relatos de experiências. O texto deverá ter a forma de artigo, com problemática anunciada e desenvolvida, conclusões e referências.
    Cada coordenador de GT é responsável por definir o número máximo de trabalhos a serem aprovados para apresentação no Seminário Educação 2013.
    A avaliação dos trabalhos terá caráter classificatório e o julgamento obedecerá aos  seguintes critérios:
    1. Relevância e pertinência do trabalho para a área de pesquisa;
    2. Riqueza conceitual na formulação dos problemas;
    3. Consistência e rigor na abordagem teórico-metodológica e na argumentação;
    5. Interlocução com a produção da área;
    6. Originalidade e contribuição para o avanço do conhecimento na área.

    Para a submissão do trabalho completo o autor deverá enviar (anexar) um arquivo contendo:
    resumo: contendo o títuloresumo do texto apresentado e as palavras-chave (sem identificação) com até 1.500 caracteres; seguido do texto na íntegra: contendo o título e o texto na íntegra (sem identificação) com extensão de 25.000 a 40.000 caracteres; NENHUMA identificação do autor e/ou co-autores deve estar nos textos do resumo ou do artigo.

    resumo do trabalho deverá conter, no máximo, 1.500 caracteres, considerando os espaços. Incluir na contagem:
    a) Texto do trabalho


    texto na íntegra dos trabalhos deverá conter entre 25.000 e 40.000 caracteres, considerando os espaços. Incluir na contagem:
    a) Título do trabalho
    b) Texto completo
    c) Notas de rodapé
    d) Referências
    e) Quadros ou tabelas

    Textos que não atendam às regras especificadas acima serão automaticamente excluídos.  O trabalho deve ser enviado pelo autor principal. Havendo co-autor/es no texto/proposta  é obrigatório a inscrição do mesmo, do contrário a submissão não será validada.

    10. QUAIS SÃO AS REGRAS ESPECÍFICAS PARA SUBMISSÃO DE UM PÔSTER?
    Serão aceitos como pôsteres os trabalhos que incluam apresentações esquematizadas e ilustradas de determinados aspectos de uma pesquisa em andamento.  Cada GT decidirá a quantidade a  ser aprovado.

    Para a submissão de um pôster o autor deverá enviar (anexar) um arquivo contendo:
    O resumo contendo o título, resumo do texto apresentado e as palavras-chaves (sem identificação) com no máximo, 1.500 caracteres; e o texto na íntegra contendo o título e o texto de 10.000 a 12.000 caracteres (sem identificação);  NENHUMA identificação do autor e/ou co-autores deve estar nos textos do resumo  ou do artigo.
    texto completo para pôster deverá conter entre 10.000 e 12.000 caracteres, considerados os espaços. Incluir na contagem:
    a) Título do pôster
    b) Texto completo do pôster
    c) Notas de rodapé
    d) Referências
    e) Quadros ou tabelas

    resumo do pôster deverá conter, no máximo, 1.500 caracteres, considerados os espaços. Incluir na contagem:
    a) Texto do resumo


    Tamanho do pôster:Para a apresentação o pôster deverá ter as medidas de, aproximadamente, 1,30 m de altura e 1,00 m de larguraOs Textos que não atendam às regras especificadas acima serão automaticamente  excluídos. A organização do evento irá disponibilizar a base para fixação do pôster, demais providências será de responsabilidade dos participantes.

    11. QUAIS SÃO AS REGRAS ESPECÍFICAS PARA SUBMISSÃO DE UM  MINICURSO ou OFICINA?
    Serão aceitos como minicursos ou oficinas propostas de desenvolvimento didático-pedagógico, em dois dias (total de 4 horas), de assunto relevante e associado às temáticas do GT. As atividades dos dois dias deverão estar intimamente articuladas. Um minicurso não deve ser visto, então, como o  somatório de duas palestras.  A proposta do minicurso deverá conter entre 1.500 e 3.000 caracteres.

    Cada GT poderá aprovar apenas uma proposta de Minicurso ou Oficina, seja encomendado ou recorrente de demanda espontânea.
    Para o ano de 2013 os GTs que receberão propostas são:
    GT 1 - Educação a Distância
    GT 2 - Educação de Diversidades culturais
    GT 3 - Educação Ambiental, Comunicação e Arte
    GT 4 - Educação em Ciências
    GT 5 - Educação Matemática
    GT 6 - Filosofia da Educação
    GT 7 - Políticas Educacionais Da Educação Básica
    GT 8 - História da Educação
    GT 9 - Cultura, Linguagem do Corpo e Educação
    GT 10 - Formação de Professores
    GT 11 - Movimentos Sociais e Educação
    GT 12 - Ensino, Currículo e Organização Escolar
    GT 13 - Educação e Psicologia
    GT 14 - Educação Superior
    GT 15 - Relações Raciais e Educação
    GT 16 - Educação e Linguagem
    GT 17 - Educação Infantil
    GT 18 - Educação e Comunicação
    GT 19 - Trabalho e Educação
    Para submissão, será necessário anexar um arquivo com o Currículo do(s) autor(es), de preferência da Plataforma Lattes;  e a proposta do minicurso.
    A proposta do minicurso ou oficina deverá conter entre 1.500 e 3.000 caracteres, considerados os espaços. A contagem incluirá apenas a proposta e o título; não devendo incluir a bibliografia no cálculo. Não há limite de caracteres para o texto referente ao(s) currículo(s).  Textos que não atendam às especificações acima serão automaticamente excluídos. 

    As providências para a realização dos minicursos e oficinas e os custos são de inteira responsabilidade dos proponentes.

    12. COMO OS TEXTOS DEVEM SER ENVIADOS?

    Os textos de todas as categorias (trabalhos, pôsteres e minicursos) devem ser enviados exclusivamente pelo site www.ufmt.br/semiedu2013 através do cadastro pessoal do autor. Serão desconsideradas as submissões feitas por qualquer outra forma (e-mail, carta, etc).
    O acesso ao cadastro pessoal é possível da seguinte maneira:
    1. Acesse o site www.ie.ufmt.br/semiedu2013
    2. Acesse a aba do menu Inscrição realize sua inscrição e efetue o pagamento;
    3. Após o pagamento, acesse a aba do menu Submissão de Trabalhos, leia atentamente as regras de submissão, baixe o arquivo modelo em word e utilize-o para elaborar o trabalho;
    4. Acesse o link para o sistema de Submissão de Trabalhos e realize seu login, digitando usuário e senha cadastrados na inscrição;
    5. No sistema, clique na aba Submissão de trabalhos em seguida Envio de Trabalho;
    6. Escolha o GT para o qual deseja enviar;
    7. Selecione a categoria (trabalho, pôster ou minicurso);
    8. Caso o texto tenha coautores, localize e insira-os (apenas coautores);
    9. Digite o título do texto;
    10. Cole o resumo;
    11. Insira as palavras-chave;
    12. Escolha os arquivos que deseja enviar, atente ao tamanho máximo do arquivo até 8 megabyte e formato em .doc ou .docx;
    13. Clique em Enviar dados.
    Nos casos de textos/propostas que tiverem co-autor:
    O(s) nome(s) do(s) coautor(es) deverá(ão) ser informado(s) no momento de submissão do texto/proposta (adicionar coautor(es)) através da digitação de seu(s) nomes pessoais não sendo possível a inclusão de coautor(es) após o processo de submissão e em qualquer etapa do processo de avaliação.  

    13. É POSSÍVEL ALTERAR O TEXTO APÓS O ENVIO?
    Sim. Somente durante o período de submissão de texto/proposta (até 01 de julho de 2013até 10 de julho de 2013 (prorrogado!) é possível cancelar a submissão e efetuá-la novamente. O procedimento é feito apenas pelo autor principal. Passado o período de submissão de texto/proposta, será impossível qualquer tipo de alteração e/ou substituição.

    14. COMO UM TRABALHO É AVALIADO?
    Os textos de todas as categorias (trabalhos, pôsteres e minicursos) são avaliados quanto à forma e quanto ao conteúdo.  A avaliação em relação à forma é realizada pelo comitê científico, obedecendo às  orientações estabelecidas. Os textos/propostas poderão receber dois resultados:
    Aceito: quando o texto/proposta não apresenta problemas em relação à forma. Nesse caso, dar-se-á início à próxima fase de avaliação;
    Negado: quando o texto/proposta apresenta algum tipo de problema quanto à forma.  Nesse caso, não se dará prosseguimento à avaliação, o que eliminará o referido texto/proposta.

    15. COMO SERÁ EFETUADO O PAGAMENTO DA TAXA DE INSCRIÇÃO?
    Após realizar o cadastro do sistema de inscrição da UFMT, clique no link Uniselva que você será direcionado ao site da Fundação Uniselva, nesse site fará um pequeno cadastro para efetuar o pagamento da taxa de inscrição. Irá gerar um boleto que poderá ser pago com cartão de débito na rede bancária, incluindo caixas eletrônicos até a data do vencimento.

    A Inscrição somente será considerada efetivada, quando o pagamento do valor da Taxa de Inscrição for registrado em nosso Banco de Dados (o que pode demorar alguns dias após o efetivo  pagamento na rede bancária). 

    16. COMO O TEXTO SERÁ PUBLICADO?
    Todos os trabalhos aprovados serão publicados em CD em formato de anais.
    Os autores e coautores, ao enviarem o texto/proposta para avaliação, estarão cedendo ao SEMIEDU2013 a propriedade literária e todos os direitos autorais do referido trabalho, seja em versão impressa e eletrônica (CD e Internet).

    terça-feira, 18 de junho de 2013

    Evento COIAB Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira - COIAB

    Em 13 de agosto de 2013, 5ª feira, aconteceu a reunião da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira - COIAB, no auditório da FUNAI de Cuiabá. 
    O presidente Antônio Marcos Alcântara de Oliveira Apurinã, popularmente conhecido com o nome de Marcos Apurinã explanou a situação da COIAB e sua no que confere a próxima eleição para escolha das  pessoas que irão compor a nova diretoria. Explanou ainda a situação da escolha de Mato Grosso sediar a Assembléia Geral da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira - COIAB que se traduz em recurso financeiro pequeno para a realização de um evento desta magnitude.
    O presidente do Conselho Deliberativo Fiscal - CONDEF, na pessoa de Agnelo do Xavante também fez uma apresentação, interagindo com o presidente da COIAB.
    O superintendente em exercício, Carlos, da Superintendência de Assuntos Indígenas - SAI que fica junto a vice-governadoria do estado de Mato Grosso, apresentou o histórico do pleito da "Assembléia Geral Ordinária", instância máxima de deliberação, acontecer em Mato Grosso. Fez parte da mesa também o coordenador regional da FUNAI/Cuiabá - MT, na pessoa do Benedito Garcia, que deu todo o apoio para a reunião acontecer.
    Houve uma deliberação na escolha do local, uma vez que a SAI colocou a dificuldade em encontrar em Cuiabá, neste período, um local para hospedagem dos representantes dos Povos Indígenas e acontecimento da Assembléia Geral Ordinária. 
    Encaminhamentos de acontecimento da Assembléia Geral Ordinária: 

    • Local: Aldeia Umutina.
    • Chegada: 25 de agosto de 2013.
    • Data: 26 a 30 de agosto de 2013.
    • Distribuição data: 26 e 27 de agosto de 2013, "Fórum Indígena Estadual de Mato Grosso". 28, 29 e 30 de agosto de 2013, "Assembléia Geral Ordinária" (cunho eletivo) da COIAB.
    Nos dias 26 e 27 de agosto de 2013, data do Fórum Indígena Estadual de Mato Grosso é o momento dos representantes dos povos indígenas deliberarem, debaterem, se organizarem e elaborarem um documento oficial pautado sobre as problemáticas vividas e sofridas de suas comunidades.
    Nos dias 28 a 30 de agosto de 2013 acontecerá a Assembléia Geral Ordinária, deliberações, debates, eleição e encaminhamento de documentos finais. Nesta eleição serão eleitaas as pessoas que farão parte da nova diretoria da COIAB.
    Foi ainda criado uma comissão para trabalhar na elaboração, sistematização e coordenação do evento composto por: Agnelo, Félix Rondon Adugoenau, Filadelfo de Oliveira Neto, Francisca Navantino Pinto de Ângelo, Roque, Sônia,  Vera  MadicaiXisto e Winti. O trabalho destas pessoas é pensar e organizar o evento de 25 a 30  de agosto de 2013.

    Dados COIAB - fonte http://www.coiab.org/site/
    - Foi criada em abril de 1989, sendo a maior organização indígena do país, com sede em Manaus - AM, tem uma representação em Brasília - DF para articulação política e apoio às organizações indígenas;
    - Tem 75 organizações membros dos 9 estados brasileiros que compreendem a Amazônia Brasileira:
    Acre, 
    Amapá,
    Amazonas, 
    Maranhão, 
    Mato Grosso, 
    Pará, Rondônia, 
    Roraima,
    Tocantins.
    - As organizações compreendem associações locais, federações regionais, organização de mulheres, professores e estudantes indígenas;
    - as comunidades indígenas somam aproximadamente 430 mil pessoas que representa cerca de 60% da população indígena do Brasil;
    - A Assembléia Geral Ordinária, instância máxima de deliberação, acontece a cada 3 anos, reúne lideranças representativas de 46 regiões dos 9 estados da Amazônia Legal Brasileira. Os representantes destas regiões constituem o Conselho Deliberativo e Fiscal CONDEF, órgão assessoramento, consultivo/deliberativo da Coordenação Executiva da COIAB;
    - O CONDEF é eleito na Assembléia Geral Ordinária;
    A Coordenação Executiva é a instância de execução da COIAB, formada por um coordenador geral, um vice-coordenador, um coordenador secretário e um coordenador tesoureiro.

    quinta-feira, 13 de junho de 2013

    Fazendeira vira antropóloga e faz laudos contra indígenas

    Em alguns órgãos governamentais e não governamentais existem pessoas que se tornaram anti-indígenas declarados, após anos acompanhando as problemáticas indígenas. Depois de conhecerem de perto as situações que envolvem os Povos Indígenas, torna-se ferrenhos aliados daqueles que tem interesse nas terras indígenas e do que está em seus subsolos. Se por um lado nós Povos Indígenas temos interesse e necessidade de conhecer os códigos dos não índios, também eles ainda utilizam o mesmo processo iniciado desde que os portugueses desembarcaram nestas terras, em um outro tempo e espaço. É tanto quase prejudicial igual ao casamento de indígenas com não índios, em muitos casos.
    É preciso aprender a desconfiar da "honestidade" de algumas pessoas, dos "bons relacionamentos", como diz a fazendeira antropóloga. Há muitas pessoas com este mesmo ou quase igual objetivo e perfil no Brasil afora. É preciso estarmos com os nossos instintos de sobrevivência, aflorados e afiados.
    Não se enganem. Não se equivoquem. Não romanceiem todas as vivências, porque gritos longos e choros inconsoláveis ecoam na eternidade pelo  sangue de nossos mártires tombados nestas terras.
    Confiram, "Fazendeira vira Antropóloga e faz laudos contra 'índios'".



    Matéria da Folha de São Paulo em 9 de junho de 2013 Fazendeira vira antropóloga e faz laudos contra índios DO ENVIADO A CAMPO GRANDE Roseli Ruiz tem diploma de antropóloga e faz perícias em terras em litígio. Sua filha, Luana, dirige a ONG Recovê --"conviver", em guarani. Mas ambas estão entre os mais ferrenhos defensores dos proprietários rurais de Mato Grosso do Sul na disputa de terras com indígenas. "Fui invadida em 1998 e, no ano seguinte, fui fazer direito para entender esse desmando. No decorrer do curso detectei que o que estava fundamentando não era a legislação, e sim um relatório antropológico", explica Roseli, que fez uma pós-graduação na Universidade Sagrado Coração, em Bauru (SP). A propriedade fica em Antônio João (a 280 km ao sul de Campo Grande), na fronteira com o Paraguai, e tem 10 mil hectares. Uma parte minoritária está tomada por famílias guaranis-caiovás. Com o tempo, conta Roseli, ela passou a fazer relatórios antropológicos em vários Estados, como Mato Grosso e Paraná. Seu próximo trabalho será na área da Raposa Serra do Sol, em Roraima. Ela afirma que, em todos os estudos, não encontrou nenhuma terra indígena. Ela admite que algumas áreas indígenas precisam ser ampliadas, mas via indenização justa, "e não confisco". "Não é assunto para demarcação quando os índios foram retirados para colonização. Não se pode fundamentar em 1500. Senão, o prédio da Folha tem de ser desapropriado e entregue pra índio", afirmou. A antropóloga-fazendeira afirma que tem um bom relacionamento com os índios. "Na minha fazenda, do lado do Paraguai, temos uma aldeia. E, desde que nós mudamos, há 32 anos, quem socorre os índios sou eu. Quando ocorria uma picada de cobra, eles vinham na fazenda solicitar que fossemos buscar." Ao seu lado, a advogada Luana disse que a criação da ONG foi a solução encontrada para "nos legitimar e participar das reuniões e descobrir o que está acontecendo". A entrevista ocorreu durante uma carreata realizada pelos produtores rurais anteontem. Em certo momento, uma amiga cumprimentou Roseli brincando: "Não vai virar a casaca, hein?".