Divulgo carta da Coordenadora de Comunicação Oxfam no Brasil, Verônica Barbosa, em relação a apropriação injusta de terras comunidades tradicionais e outros.
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[...] Em Outubro 2013, milhares de pessoas se uniram ao chamado da campanha de Por
Trás das Marcas da Oxfam, e pediram à Coca-Cola, à Pepsi e à Associated British
Foods (ABF) para assegurar que o açúcar utilizado nos seus produtos não
resultasse da apropriação injusta de terras que deixa comunidades sem teto e com
fome.
Um mês após o inicio da campanha pública, a Coca-Cola, o maior comprador de
açúcar do mundo, fez o que vocês pediram e se comprometeu à “tolerância zero” à
apropriação injusta de terras.
Agora, em março 2014, a Pepsi, o segundo maior produtor mundial de alimentos
e bebidas, mostra que também ouve os seus consumidores ao se comprometer a dar o
seu pleno respaldo à prevenção de apropriações injustas de terra na sua cadeia
de fornecedores.
ABF já melhorou a sua pontuação no ranking no que se refere à apropriação
injusta de terras ao se comprometer com o princípio de Consentimento Livre,
Prévio e Informado para assegurar que as comunidades possam influir nas decisões
sobre o futuro das suas terras. Nós mantemos o diálogo com a ABF para
incentivá-la a tomar as medidas necessárias para implementar esta política na
sua produção de açúcar na África .
Este plano de ação mostra como esses compromissos da Coca-Cola e da Pepsi
deveriam se tornar realidade. Estamos ansiosos para trabalhar com ambas as
empresas para garantir que elas cumpram as suas promessas. Conforme a Coca-Cola
e a Pepsi passem de promessas às ação, nós atualizaremos esta página para
mostrar os seus avanços, assim como qualquer progresso por parte da ABF,
enquanto continuamos a pressioná-los para que tomem novas medidas.
Vamos monitorar as ações da empresa quanto ao cumprimento dessas promessas.
Em particular, continuaremos a atuar, juntamente com parceiros locais, em defesa
de uma resolução adequada para as comunidades do Brasil que continuam lutando
para recuperar os direitos que têm às suas terras. Outras empresas devem seguir
os exemplos da Pepsi e da Coca-Cola e transformar as políticas e praticas do
setor no que se refere aos direitos à terra [...].
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