sexta-feira, 11 de abril de 2014

Contratos de TAEs e AAEs Indígenas em escolas indígenas

Socializo, documento Parecer Nº313/2014 com PARECER FAVORÁVEL a contratos de trabalhadores da educação escolar indígena, Técnico Administrativo Educacional - TAE e Apoio Administrativo Educacional - AAE sem o Ensino Fundamental completo, como determina a Secretaria de Estado de Administração e sob orientação do Tribunal de Conta do Estado de Mato Grosso - TCE, encaminhado ao Gabinete da Secretaria de Estado de Educação - SEDUC.
No exercício de 2014 a situação de contratação de pessoas sem o Ensino Fundamental completo acirrou-se. A situação veio fechando o círculo até chegar ao ponto de muitas demandas de escolas indígenas de diferentes lugares e regiões do estado não serem atendidas e criando insatisfação com a não contratação de vários povos indígenas.
Enquanto isso não acontecia percebi vários alertas vermelhos e assim como foi divulgado esporadicamente para os diretores de escolas indígenas de que era necessário todos aqueles que não tinham na época o Ensino Fundamental completo, cursassem a Educação de Jovens e Adultos.
No momento temos encaminhamento para atendimento do Magistério Intercultural e Ensino Médio Integrado à Educação Profissional - EMIEP. Por conta de repetidas investidas ao RH da SEDUC com documentos para contratos de pessoas sem o Ensino Fundamental completo foi criado um Grupo de Estudos da Educação Escolar Indígena. Já tivemos 5 encontros, para estudar atendimento das demandas que tem essas configurações.
A luta é árdua e longa. Espero que eu tenha forças, o suficiente, para ver tudo isso terminar em resultados concretos profícuos.
Pois, eu, Félix Adugoenau, também tenho medo, tenho família.
Pelos parentes indígenas.
Pelas crianças, adolescentes e jovens indígenas.
Pelo segmento indígena.
Coloquei a minha mão no fogo, contrariando orientação da SAD, após longas discussões, assinando este parecer.
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Fig.: 1 Parecer Nº313/2014

Fig.: 2 Parecer Nº313/2014

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